ANAIS :: ENAMA 2014
Resumo: 163-2


Poster (Painel)
163-2BACT�RIAS E FUNGOS TOTAIS ASSOCIADOS NA BIORREMEDIA��O DE SOLO CONTAMINADO COM �LEO LUBRIFICANTE
Autores:LOPES, P.R.M. (UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho") ; MONTAGNOLLI, R.N. (UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho") ; CLARO, E.M.T. (UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho") ; CRUZ, J.M. (UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho") ; BIDOIA, E.D. (UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho")

Resumo

Os �leos lubrificantes representam um dos principais derivados do petr�leo, atingindo cerca de 60% dos produtos petroqu�micos, e tem grande import�ncia devido a seu massivo uso automobil�stico e industrial. Este alto consumo tamb�m reflete em graves problemas ambientais que geralmente ocorrem por vazamentos nos tanques de armazenagem que, apesar de representarem uma pequena fra��o na contamina��o por hidrocarbonetos de petr�leo, s�o geralmente cr�nicos. Assim, a polui��o cont�nua e prolongada proporciona alta persist�ncia ambiental aos �leos lubrificantes na contamina��o do solo e de �guas superficiais e subterr�neas. Neste sentido, o estudo de diferentes par�metros faz-se necess�rio para estabelecer m�todos eficientes na remedia��o destes impactos. Dentre essas estrat�gias, o uso de agentes biol�gicos surge como alternativa vi�vel no tratamento de �reas contaminadas com hidrocarbonetos de petr�leo. Partindo deste princ�pio, o objetivo do trabalho foi avaliar a composi��o microbiol�gica de amostras de solo contaminadas com �leo lubrificante usado, adotando diferentes estrat�gias de biorremedia��o. Foram preparados 7 ensaios com an�lises no tempo inicial (t0) e ap�s 180 dias de tratamento (tempo final � tf). A composi��o dos ensaios diferenciava-se quanto: � concentra��o de �leo lubrificante (Controle � CS, Contamina��o 1 � C1 e Contamina��o 2 � C2) e � inocula��o de Pseudomonas aeruginosa LBI (C2-Ps). Os micro-organismos contabilizados foram divididos em dois grupos: bact�rias (meio PCA) e fungos totais (meio Sabouraud), sendo o plaqueamento realizado pelo m�todo de Pour Plate. Os resultados permitiram concluir que o grupo mais abundante foi o de bact�rias. Sua quantidade foi, no m�nimo, 6 vezes maior que os fungos totais (t0 C2), podendo chegar at� a 1148 vezes (t0 C1). Tamb�m, foi observado um pequeno n�mero de UFC na contamina��o inicial com maior quantidade de �leo (t0 C2) devido ao potencial t�xico do �leo para a comunidade microbiana no solo. Por fim, diferentes comportamentos foram observados nos grupos microbianos quando as amostras de solo continham o in�culo de P. aeruginosa. Em rela��o �s bact�rias, foi demonstrado um acr�scimo de UFC e; por outro lado, a diminui��o no n�mero de fungos totais indicou que as c�lulas bacterianas adicionadas estabeleceram uma rela��o antag�nica com os fungos do solo possivelmente competindo pela fonte de carbono dispon�vel.


Palavras-chave:  Biorremedia��o, Contamina��o ambiental, �leo lubrificante, Pseudomonas aeruginosa LBI